Apesar de existirem cerca de 150 mil espécies, 90% das moscas encontradas em nossas casas fazem parte da espécie mosca domestica, a mosca doméstica comum. Trata-se de uma espécie que se desenvolveu a partir da associação com os seres humanos, encontrando aí o seu nicho evolutivo. A mosca doméstica é um dos insetos mais comuns no mundo, tão comum que o seu convívio com humanos muitas vezes é tido como banal e inofensivo, apesar das diversas doenças que o inseto pode transmitir ao homem.
As moscas domésticas ocorrem em todos os continentes do planeta, exceto na Antártica. Vivem cerca de 20 dias, e uma única fêmea coloca em média 120 a 150 ovos por vez, chegando até 900 ovos durante todo seu período de vida. Possuem hábitos diurnos e maior atividade nos horários mais quentes do dia, passando um longo período de repouso durante a noite. Costumam agregar-se em locais com abundância de lixo e matéria orgânica em decomposição, onde retiram suas principais fontes de alimentação. Por esse motivo, as moscas domésticas se disseminam com maior facilidade em localidades com baixos níveis de saneamento, apesar de ocorrerem também em áreas saneadas.
Riscos e prejuizos: Entre as doenças mais comuns transmitidas pelas moscas estão a salmonela, tuberculose, febre tifóide, conjuntivite, lepra, cólera, vermes intestinais e disenteria. Algumas dessas doenças são potencialmente fatais, evidenciando a necessidade das moscas serem tratadas como um sério problema de saúde pública. O controlo químico deve ser realizado somente por empresas especializadas, após análise particular de cada caso. A Rota está apta para trazer soluções eficazes.