Dentre a infinidade de pragas com as quais o homem é obrigado a conviver, aquela que é considerada “a praga do século” é o cupim, principalmente a espécie de origem asiática, de nome científico Coptotermes gestroi, também conhecida como “cupim subterrâneo”, que vem se multiplicando muito rapidamente.
Como são extremamente sensíveis a luminosidade, os salalés caminham por dentro das estruturas através das rachaduras de concretos, tijolos, espaços vazios, tubulação de encanamento e conduites elétricos. Dessa forma, só se descobre o cupinzeiro quando os salalés ficam aparentes. Uma colônia de cupim é uma máquina roedora, organizada com precisão militar. Cada inseto possui uma função específica em um sistema de castas determinado biologicamente. Cada cupim vive somente para assegurar a sobrevivência da colônia. Uma colônia contém cerca de 3 milhões de indivíduos, que consomem uma taxa de 360 gramas por dia, sendo que, nas espécies encontradas nacionalmente, a rainha pode viver em média 22 anos, colocando um número de 25 mil ovos por dia. Existem espécies africanas com postura de 80 mil ovos por dia.
Ambientes úmidos são os preferenciais, pois o corpo do cupim é constituído principalmente de água. A umidade em uma edificação pode ser proveniente de um encanamento que vaze, do ar-condicionado e até mesmo do vaso sanitário.
Riscos e prejuízos: As infestações de salalés podem gerar perdas de até 30% do valor dos imóveis, por isso devemos estar atentos aos primeiros sinais de infestação, que são o aparecimento de furos na madeira, galerias, produção de granulados que, na verdade, são as fezes dos insetos.