A barata é um dos insetos que mais causa repulsa no ser humano. Isso ocorre porque as espécies urbanas transitam pelos esgotos, e sabe-se que elas são potenciais vetores de doenças para o homem. Porém, o que muita gente não sabe é que apenas 1% do total de espécies desse inseto convive nos ambientes urbanos, onde se tornam pragas. O restante são espécies silvestres. A barata existe há cerca de 350 milhões de anos. Se pensarmos que o homem assumiu sua posição bipedal há mais de oito ou nove milhões de anos atrás, vemos que a barata é bem anterior à espécie humana no planeta Terra.
Riscos e prejuizos: As baratas urbanas infestam mais cozinhas e banheiros devido à elevada temperatura e umidade encontradas nessas áreas, principalmente em torno de equipamentos geradores de calor (geladeira, freezer), sob pias e em torno dos encanamentos. Capazes de ingerir qualquer tipo de alimento, as baratas são vetores que possuem o potencial para disseminar grande número de bactérias, fungos, helmintos e protozoários patogênicos, causadores de enfermidades como conjuntivites, gastrenterites, infecções urinárias e alimentares, gangrena gasosa, infecção de ferimentos, pneumonias, alergias, verminoses, micoses, amebíase, giardíase, poliomielite, hepatite, entre outras.
A higienização associada à desinsectização periódica são as principais estratégias de controlo das baratas.